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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

·         Matéria do Jornal Estado de Minas expõe graves falhas em faculdades mineiras.

Faculdades de Além Paraíba também apresentaram problemas.

Matéria publicada na edição do último domingo, dia 2 de outubro, no Jornal Estado de Minas, mostra com clareza as deficiências de faculdades privadas de seis cidades mineiras. A reportagem visitou faculdades das cidades de Além Paraíba, Leopoldina, Ubá, Viçosa, Caratinga e Ipatinga e, em todas, só encontrou problemas e graves falhas, que vão desde a falta de estrutura física dos prédios até a qualidade dos cursos, todos eles mal avaliados pelo MEC. Em Além Paraíba, foram visitadas a Faculdade de Ciências Gerencias Alves Fortes (Face-Alfor) que mantém os cursos de Administração, Direito, Engenharia Civil e Turismo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Profª Nair Fortes Abu-Merhy (Fafi-Pronafor), que oferece os cursos de Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia; e Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro (Fac Saúde) que oferece os cursos de Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição. Em Leopoldina, a reportagem visitou as Faculdades Unificadas Doctum, que oferece o curso de Administração e Direito. Em Ubá, foi visitada a Faculdade Presidente Antonio Carlos (Unipac) que oferece o curso de direito. Em Viçosa, a instituição visitada foi a Escola de Estudos Superiores de Viçosa (Esuv) que mantém os cursos de Direito, Ciências Contábeis, Serviço Social e Engenharia Civil. Em Caratinga foram duas faculdades e em Ipatinga foram visitadas as faculdades de direito e de Medicina.

No caso de Além Paraíba, a reportagem testemunhou um bate-boca entre um diretor da instituição com o coordenador do curso de Engenharia Civil, que acabou demitido. A discussão entre os dois foi ilustrada por foto publicada na matéria, que também publicou fotos das precárias condições do laboratório do curso de Engenharia, civil, da falta de conservação das salas de aula, da biblioteca desatualizada e, por mais incrível que possa parecer, de uma maca rasgada na FAC Saúde, cujo campus funciona na Vila Laroca. A reportagem também mostra que, no caso de das faculdades alemparaibanas, o IGC (Índice Geral de Cursos) é baixo (2 pontos em 5 possíveis). O Índice Geral de Cursos (IGC). É um instrumento de avaliação criado pelo MEC e é construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Assim, sintetiza num único indicador a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino. O IGC é divulgado anualmente pelo Inep, imediatamente após a divulgação dos resultados do Enade.

Fonte: Venilton Ribeiro