Seja bem vindo!!

sábado, 28 de janeiro de 2012


Forças de segurança do Rio de Janeiro ameaçam entrar em greve.

Estimulados por movimentos grevistas de outros Estados, policiais militares, polícia civil, bombeiros e defesa civil do Rio de Janeiro planejam deflagrar movimento de greve para sensibilizar a sociedade e mais uma vez o governador Sérgio Cabral, da importância em valorizar o setor de segurança pública do Estado, que tem hoje, dentre os 27 Estados do Brasil, o pior salário base, distante, inclusive, de Estados pobres e o Distrito Federal, o que melhor remunera a categoria. 
No início do mês, os líderes do movimento grevista da Polícia Militar do Rio de Janeiro se reuniram para traçar suas reivindicações e estratégias. O descontentamento da tropa se fortaleceu nas redes sociais e as associações de militares tentam melhorar os salários e as condições de trabalho hoje oferecidos pelo governo. Como estratégia para forçar o governador Sérgio Cabral a ser flexível, os responsáveis pelo movimento defendem que a greve deve acontecer pouco antes do começo do carnaval carioca, em fevereiro, julgando que a necessidade de proteção durante a festa será fundamental para sensibilizar o governo. A Polícia Civil também articula a paralização no mesmo período e para isso deve manter apenas os plantões das delegacias de área a disposição da população. Caso a greve seja deflagrada na semana do carnaval, os festejos ficariam comprometidos pela falta de segurança e muitos eventos públicos correm o risco de sair do calendário deste ano. 
Os militares são impedidos pela Cosntituíção de praticar greve no Brasil, mas sem outra forma de provocar a negociação de um problema que se arrasta há anos, todos os setores da Polícia Militar, Bombeiro Militar e Defesa Civil devem decidir em assembléia se param a partir do dia 13 de fevereiro. A Polícia Civil, que tem sindicatos atuantes, pretende se unir aos grevistas. O governo do Estado não aceita a idéia da greve e se sentindo ameaçado pelo movimento antecipou um reajuste de 22% para os policiais, além de reduzir os critérios de tempo para promoções, mas a tentativa do governo em acalmar os ânimos dos militares acabou dando mais força aos grevistas, que tiveram a inspiração para promover a greve, depois da mobilização dos policiais civis e militares do Ceará, que tiveram seus pedidos atendidos após entrarem em greve simultaneamente.. A categoria reclama que o pagamento do abono, que foi liberado depois da campanha salarial do início do ano, não atende a todos, já que os aposentados não são beneficiados com este aumento. A corporação pede um piso salarial de R$ 2 mil. 


Fonte: Folha Popular/Alex Oliveira