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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


Linha de crédito do BDMG para cidades afetadas pelas chuvas já pode ser solicitada pela internet


Já está à disposição dos empreendedores mineiros, no site do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o formulário para solicitação do Programa Emergencial de Socorro a Empresas e Cooperativas com Empreendimentos Afetados por Chuvas Intensas (Fundese Solidário VI). Trata-se de uma linha de crédito especial, disponibilizada pelo BDMG, para atender às empresas que sofreram prejuízos com as chuvas. Serão R$ 30 milhões destinados a apoio financeiro para a reparação de danos causados a micro e pequenas empresas e cooperativas de municípios em situação de emergência ou em regiões específicas de cidades atingidas.
Na última semana, equipes do BDMG visitaram dez cidades nas regiões Central e da Zona da Mata, com um público estimado em cerca de 400 empresários e lideranças locais, para apresentar o Fundese e esclarecer eventuais dúvidas. Muitos empresários já estão solicitando os recursos pela internet. As equipes do banco continuarão realizando caravanas em cidades do interior do Estado que foram afetadas pelas chuvas.
O financiamento tem carência de até seis meses para o início do pagamento, que pode ser feito em até três anos, com juros de 6% ao ano. Podem ser financiados de R$ 5 mil a R$ 100 mil por empresa, com valor limitado a 20% do faturamento anual. Os recursos poderão ser usados em investimentos fixos, como realização de obras físicas, reparos de ativos danificados e também para recomposição de capital de giro, para cobrir gastos com a folha de pagamento, fornecedores, impostos, taxas, aquisição de insumos, mercadorias para revenda e material de consumo.
O consultor da Fiemg Regional da Zona da Mata, Elcio de Assis Fonseca, acompanhou a Caravana Solidária do BDMG em seis cidades da região. Ele fez o mesmo no verão passado, quando o Fundese Solidário V apoiou empresários que também tiveram prejuízos com as chuvas. “Esses recursos representam a continuidade das empresas. São imprescindíveis para que o empresário possa se reerguer e continuar gerando impostos e empregos”, disse.
Como parceiro do banco na Zona da Mata, Elcio conta que já começou a receber telefonemas de empresários. Ele acredita que este ano a procura será bem maior do que em 2011. “O estrago este ano foi muito grande. Tem empresas que ficaram inundadas, e os empresários perderam praticamente tudo”, afirmou o consultor. Em sua opinião, este é um momento especial para o empreendedor e é bom que ele possa contar com o apoio do Governo de Minas, por intermédio do BDMG.
Correspondentes bancários
Tão logo recebeu a senha para atuar na região da Zona da Mata como correspondente bancária, a Sicoob Coopemata teve como sua primeira tarefa acompanhar as equipes do banco na Caravana Solidária e receber as solicitações de financiamento para o Fundese Solidário VI. O superintendente da cooperativa, Humberto de Abreu Santos, disse que o apoio às empresas da região “veio na hora certa”. “O Governo de Minas agiu rápido. Nessas horas temos que ter agilidade para atender a população. O fato de sermos correspondentes bancários vai encurtar o prazo para a liberação dos recursos”, disse. Ele lembrou que as chuvas prejudicaram também as vendas de final do ano e que o empresário começou a ter prejuízo desde então.
A auxiliar de gerência da Coopemata, em Ubá, Letícia Martins de Melo, também acompanhou a caravana em algumas cidades. Letícia disse que já está sendo procurada por muitos empresários, interessados pelo Fundese Solidário VI. A Coopemata tem 1.700 empresas associadas e, como as outras cooperativas, está credenciada para atender as empresas não associadas da região.  Sua sede é em Cataguases e tem postos de atendimento em Leopoldina, Muriaé, São João Nepomuceno, Ubá, Viçosa e Visconde do Rio Branco. Atende também todas as outras cidades da região. 
Para informações sobre o Fundese Solidário VI, acesse:

Fonte: Agência Minas