Linha de crédito do BDMG para cidades afetadas pelas
chuvas já pode ser solicitada pela internet
Já
está à disposição dos empreendedores mineiros, no site do Banco de Desenvolvimento de
Minas Gerais (BDMG), o formulário para solicitação do Programa
Emergencial de Socorro a Empresas e Cooperativas com Empreendimentos Afetados
por Chuvas Intensas (Fundese Solidário VI). Trata-se de uma linha de crédito
especial, disponibilizada pelo BDMG, para atender às empresas que sofreram
prejuízos com as chuvas. Serão R$ 30 milhões destinados a apoio financeiro para
a reparação de danos causados a micro e pequenas empresas e cooperativas de
municípios em situação de emergência ou em regiões específicas de cidades
atingidas.
Na última semana, equipes do BDMG visitaram dez cidades
nas regiões Central e da Zona da Mata, com um público estimado em cerca de 400
empresários e lideranças locais, para apresentar o Fundese e esclarecer
eventuais dúvidas. Muitos empresários já estão solicitando os recursos pela
internet. As equipes do banco continuarão realizando caravanas em cidades do
interior do Estado que foram afetadas pelas chuvas.
O financiamento tem carência de até seis meses para o
início do pagamento, que pode ser feito em até três anos, com juros de 6% ao
ano. Podem ser financiados de R$ 5 mil a R$ 100 mil por empresa, com valor
limitado a 20% do faturamento anual. Os recursos poderão ser usados em
investimentos fixos, como realização de obras físicas, reparos de ativos
danificados e também para recomposição de capital de giro, para cobrir gastos
com a folha de pagamento, fornecedores, impostos, taxas, aquisição de insumos,
mercadorias para revenda e material de consumo.
O consultor da Fiemg Regional da Zona da Mata, Elcio de
Assis Fonseca, acompanhou a Caravana Solidária do BDMG em seis cidades da
região. Ele fez o mesmo no verão passado, quando o Fundese Solidário V apoiou
empresários que também tiveram prejuízos com as chuvas. “Esses recursos
representam a continuidade das empresas. São imprescindíveis para que o
empresário possa se reerguer e continuar gerando impostos e empregos”, disse.
Como parceiro do banco na Zona da Mata, Elcio
conta que já começou a receber telefonemas de empresários. Ele acredita que
este ano a procura será bem maior do que em 2011. “O estrago este ano foi muito
grande. Tem empresas que ficaram inundadas, e os empresários perderam
praticamente tudo”, afirmou o consultor. Em sua opinião, este é um momento
especial para o empreendedor e é bom que ele possa contar com o apoio do Governo de Minas, por
intermédio do BDMG.
Correspondentes bancários
Tão logo recebeu a senha para atuar na região da Zona da
Mata como correspondente bancária, a Sicoob Coopemata teve como sua primeira
tarefa acompanhar as equipes do banco na Caravana Solidária e receber as
solicitações de financiamento para o Fundese Solidário VI. O superintendente da
cooperativa, Humberto de Abreu Santos, disse que o apoio às empresas da região
“veio na hora certa”. “O Governo de Minas agiu rápido. Nessas horas temos que
ter agilidade para atender a população. O fato de sermos correspondentes
bancários vai encurtar o prazo para a liberação dos recursos”, disse. Ele
lembrou que as chuvas prejudicaram também as vendas de final do ano e que o
empresário começou a ter prejuízo desde então.
A auxiliar de gerência da Coopemata, em Ubá, Letícia
Martins de Melo, também acompanhou a caravana em algumas cidades. Letícia disse
que já está sendo procurada por muitos empresários, interessados pelo Fundese
Solidário VI. A Coopemata tem 1.700 empresas associadas e, como as outras
cooperativas, está credenciada para atender as empresas não associadas da
região. Sua sede é em Cataguases e tem postos de atendimento em
Leopoldina, Muriaé, São João Nepomuceno, Ubá, Viçosa e Visconde do Rio Branco.
Atende também todas as outras cidades da região.
Para informações sobre o Fundese Solidário VI, acesse:
Fonte:
Agência Minas