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segunda-feira, 2 de abril de 2012


Presos fazem rebelião na cadeia de Além Paraíba.

Um policial civil foi agredido

O delegado de policia de Além Paraíba, Dr. Rodrigo Bustamante, foi informado pelo agente penitenciário, Anderson, na noite do dia 28 de março, por volta das 22h30min, que os presos da cela 01 se amotinaram e atearam fogo nas camas, colchões e lixeiras. O agente penitenciário pediu que os mesmos parassem, mas os presidiários recusaram e disseram que causariam mais danos à delegacia. Diante a situação, policiais civis e militares foram acionados para verificarem os danos causados na cela e se havia algum preso ferido. Na cela estavam os seguintes presos: Alessandro Anastacio Pereira Carvalho; Edwar Candido de Deus da Silva; Wesley Pascoal Ferreira, Rodrigo José de Souza Ferreira (Guigui);  Welington Augusto da Silva; e Washinton de Araújo Silva.

Na tentativa de tirar os presos da cela, eles demonstraram agressividade e desafiando s autoridades, disseram que seria preciso "muito mais policiais" para tirá-los lá de dentro. Dessa forma, um enorme tumulto foi instalado na cadeia pública. Policiais Civis e Militares entraram na cela para tirar os presos, que continuaram resistindo, recusando-se a serem removidos do local do motim. Além disso, começaram a reagir com força física contra os policiais, além de dispararem muitas ameaças, como: “Vocês  vão ver lá fora! Lá fora vai ser diferente. Lá não é só conversa, lá a gente tem arma”.

Os policiais tiveram que fazer uso de arma de efeito moral, como o "spray de pimenta" para conter a fúria dos presos. Nesse momento, o preso Wesley Pascoal Ferreira, mais conhecido como Lobão”, partiu em direção ao policial civil Eduardo, agredindo-lhe com socos e chutes e ainda tentou tirar a arma da cintura do mesmo. Os outros policiais imobilizaram o "Lobão" furioso que, mesmo depois de algemado, continuou agressivo, ameaçando o policial Eduardo, dizendo: “Vou te matar, cara! Lá fora vai ser na bala!”.

Todos os participantes da rebelião foram levados para a cadeia da cidade de Leopoldina, segundo a Polícia Civil, "temporariamente".

Fonte: Agora Jornais Associados