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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pesquisas virtuais confundem eleitor.

Enquetes manipulam dados e burlam norma do TRE.


Tão logo começou a corrida pelas vagas no legislativo e no executivo municipais, pesquisas de intenção de votos pipocam nos diversos veículos de comunicação e confundem os eleitores, que sem o conhecimento da metodologia e da seriedade de seu conteúdo, acabam sendo influenciados pelos resultados divulgados. 

O Tribunal Superior Eleitoral proíbe a divulgação de pesquisas de intenção de votos sem o devido registro no órgão, no entanto, permite a realização e divulgação de resultados de enquetes ou sondagens, desde que o eleitor seja informado não se tratar de pesquisa eleitoral e sim de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, e que não utiliza método científico para a sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado. A prática contrária à Resolução do TSE é considerada divulgação de pesquisa eleitoral sem registro e resulta na aplicação das sanções previstas na lei. 

Basta fazer uma busca pela Internet para constatar que pesquisas eleitorais são anunciadas em sites e blogs, dando como certos os resultados parciais de enquetes, mas sem apresentar o número de registro junto ao órgão eleitoral regional, conforme determina a Resolução 23.364, do TSE. “As pesquisas são às vezes compreendidas como de natureza persuasiva, mas na verdade elas têm natureza informativa”, afirma João Francisco Meira, presidente do Vox Populi, um dos organismos de pesquisa mais conhecidos dos eleitores. Para ele, essas campanhas distorcem o resultado de uma pesquisa, com um título ou um gráfico exagerados que beneficia um determinado candidato.

Fonte: Folha Popular