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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Hospital São Salvador é caso de Polícia.

As 08h51m da manhã do dia 19 de julho Megg Anne Costa de Moraes, diretora executiva do Jornal Jamapará em Foco, grávida de nove meses, deu entrada no Hospital São Salvador em Além Paraíba sentindo fortes dores. Ela foi encaminhada a um quarto da maternidade onde ficou sentada em uma cadeira por mais de uma hora sem nenhum tipo de atendimento. Quando foi atendida, a Dra Lia Simão Matos examinou-a fazendo o toque e constatando que o bebê já estava encaixado, mas liberou a paciente dizendo que ainda não estava na hora. Megg foi então para casa, mas, logo em seguida teve de ser novamente levada para o HSS já que as dores pioraram.

Chegando ao Hospital, a auxiliar de enfermagem, Maria Aparecida de Oliveira perguntou a paciente pelos seus exames. Megg disse a auxiliar de enfermagem que os mesmos se encontravam na recepção do Hospital com seu companheiro, Luciano José Louredo (Douradão), gerente administrativo do Jornal Jamapará em Foco. Segundo a diretora deste periódico, Maria Aparecida então com cara de nojo para a paciente perguntou “E ai?”. A paciente então, mesmo passando muito mal, e chorando muito foi andando a recepção para pegar os exames. Sendo que na verdade os exames tinham sido esquecidos em casa por causa da correria.

A chefa do setor de enfermagem, de nome Mariana, foi chamada pelo “Douradão”, que exigiu que Megg fosse levada para um lugar decente, ficando deitada em uma cama e recebendo atendimento médico adequado, enquanto ele iria até Vila Caxias pegar os exames da paciente. E reclamou sobre o tratamento dado pela auxiliar de enfermagem. Maria Aparecida de Oliveira então entrou no quarto onde a paciente estava acomodada e questionou-a pela reclamação que havia feito, mesmo estando esta, em estado vulnerável, com fortes dores, sangramento e demais sintomas do trabalho de parto. O fato se passou na frente da Chefa de enfermagem Mariana, que disse então que deve ter sido um mal entendido.

Luciano Douradão foi até a recepção do HSS e perguntou qual o médico ou médica que atenderia a paciente, sendo informado que seria de responsabilidade da Drª Lia, que “já estava chegando”. Quatro horas se passaram sem nenhum atendimento médico e a paciente só piorava, sentindo cada vez mais dores e perdendo pequena quantidade de líquido e sangue. Desesperado com medo do pior acontecer com sua companheira Megg e com seu filho Leonardo, Douradão ligou para os vereadores Betão e Reginaldo da Regisom pedindo ajuda. Os mesmos ligaram então para o HSS pedindo providências. Mesmo assim Megg continuou sem atendimento, obrigando o gerente administrativo do Jornal Jamapará em Foco chamar a polícia militar de Além Paraíba. Rapidamente funcionários do HSS ligaram para médica comunicando a polícia havia sido chamada e a Dr. Lia apareceu como num passe de mágica para atender a paciente. Um policial militar que compareceu ao Hospital, foi conversar com médica, que mentiu, dizendo que não havia liberado a paciente na parte da manhã, mas foi desmentida imediatamente pela mãe da Megg que estava perto do local. A paciente ainda pode ouvir pouco antes do parto, quando ainda estava no soro, comentários entre enfermeiras e a médica, criticando a atitude de chamar a polícia militar.

Apesar disso, o parto foi um sucesso e logo no dia seguinte, mãe e filho foram liberados e já estão em casa.
No final da tarde do dia do parto, a Chefa do Setor de Enfermagem Juliana Mariano disse a Viviane Costa, irmã da paciente que não podia deixar ela ver o sobrinho por que estava fora do horário, insinuando que a atitude havia sido tomada porque, segundo Juliana, o companheiro de Megg “estava desde cedo arrumando confusão no Hospital”. O que também não passa de uma grande mentira, já que Luciano Douradão, apenas exigia com muita educação, atendimento adequado, mas se viu obrigado a tomar providências mais enérgicas chamando a polícia. Infelizmente, somente após chamar a polícia às coisas andaram.

Logo em seguida, Douradão encontrou com o Dr. Rafael, provedor do HSS e contou pra ele tudo que havia acontecido. Ele pediu desculpas e disse ao gerente administrativo do Jornal Jamapará em Foco que é muito difícil lidar com pessoas.

Esta é a realidade do atendimento do SUS em Além Paraíba. Pessoas que deveriam ter pelo menos educação e sensibilidade agem com ignorância e irresponsabilidade. Além da ausência de médicos capacitados para atenderem com dignidade aos pacientes. O HSS tem sido alvo de inúmeras críticas e temos relatos de pacientes acusando o Hospital de omissão de socorro e descaso. Existem até denúncias de crianças que morrem ou nascem com problemas respiratórios e outros, por conta do péssimo atendimento, isso, quando tem atendimento.

AUTORIDADES – PROVIDÊNCIAS JÁ!

Reportagem: Luciano José Louredo (Douradão)