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quarta-feira, 12 de março de 2014

Carmo começa vacinação contra HPV.


A campanha de vacinação contra o vírus HPV começou nesta segunda-feira, 10 de março, no Carmo. Todas as escolas municipais, estaduais e particulares do município receberão os agentes de saúde responsáveis pela vacinação até o dia 10 de abril. O público alvo da campanha são meninas de 11 até 13 anos de idade.

A vacina que está sendo usada foi produzida por um laboratório americano e é a mesma utilizada pelas clínicas particulares brasileiras e por outros 40 países. A campanha será realizada em três etapas, sendo a primeira dose aplicada agora, a segunda daqui a seis meses e a terceira, cinco anos depois.

“Hoje as meninas estão na pré-adolescência, daqui a cinco anos elas estarão entrando na vida adulta e acredita-se que estarão começando a vida sexual. Então elas recebem uma terceira dose para reativar a memória dessa vacina. É uma vacina de efeito a longo prazo”, afirmou a Coordenadora de vigilância em saúde e epidemiológica, Cássia Schittino.

A vacinação está sendo feita exclusivamente nas escolas. Apenas em casos excepcionais, serão aplicadas vacinas nos postos de saúde, e só com encaminhamento feito nas unidades de ensino.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80 por cento das meninas nesta faixa etária. No Carmo este valor significa 426 crianças. É imprescindível que as alunas levem seus cartões de vacinação e do SUS, Sistema Único de Saúde.

98 por cento dos casos de câncer de colo de útero são causados pelo vírus HPV. É importante frisar que, apesar da vacina, é necessário o uso de preservativo, já que este previne contra outras doenças. Além disto, a partir do início das relações sexuais as meninas devem fazer o exame preventivo regularmente.

“É importante falar também que o HPV não é transmitido só por relação sexual. A menina pode contrair em sanitário público contaminado e roupa intima trocada. A vacina não garante que você não vá contrair o vírus, mas quando entrar em contato seu organismo saberá como combater”, lembrou Cássia.

Apesar de ser considerada uma vacina segura, em caso de qualquer reação adversa a menina deve procurar a unidade de saúde mais próxima para ser realizada a notificação.


Reportagem: AscomCarmo/André Salles