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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Obras do “Minha Casa, Minha Vida” estão paralisadas em todo o Brasil, inclusive no Clube dos 200.

     Sem o repasse dos recursos por parte do governo federal, várias obras do programa “Minhas Casa, minha vida” estão paralisadas, inclusive, as do empreendimento Flor de Lis que está sendo construído no Clube dos 200 em Jamapará. 

     Os atrasos no pagamento começaram a ser identificados há aproximadamente dois meses. Segundo as informações divulgadas na imprensa, o governo começou a se complicar com o orçamento e está comprometendo seriamente o programa e as empresas. As construtoras não estão tendo como arcar com as despesas para a compra de materiais, pagamentos de salários e 13º dos funcionários.

     O Sr. David Campos de Araújo, diretor da empresa RD Campos Silva Construtora, responsável pelo empreendimento Flor de Lis entrou em contato com nossa equipe de reportagem na tarde do dia 17 de dezembro. David confirmou essas informações e disse ainda que o fato está acontecendo nas 11 obras do “Minha casa, minha vida” que estão sendo realizadas simultaneamente pela sua construtora e em várias outras por todo o país. Os salários de cerca de 20 funcionários de quatro empresas terceirizadas que trabalham nas obras do Clube dos 200, estão há dois meses atrasados. David informou também que, se não receber o repasse, não terá verba para pagar a segunda parte do 13º salário dos funcionários da empresa. Cerca de 400 funcionários da RD, espalhados pelas 11 obras do “Minha Casa, minha vida”, poderão ficar sem receber caso o problema não seja solucionado. Ainda segundo David, as empresas pequenas e médias que executam as obras do programa não recebem nenhum adiantamento financeiro, sendo obrigadas a utilizar recursos próprios, para depois ir recebendo nos meses seguintes, quando é repassado o valor da despesa mensal acrescido da porcentagem de lucro estipulada nos contratos. David falou que se não ocorresse o problema, as casas do Clube dos 200 já teriam sido entregues as vítimas da tragédia de 2012, três meses antes do prazo limite, já que as obras estão na reta final de acabamento e o prazo máximo seria em março.

     A população e os trabalhadores e empresas que prestam serviços para o “Minha Casa, Minha Vida” estão prejudicadas com esta triste situação. Muitos moradores de Jamapará, já contavam em passar as festividades de final de ano em suas novas residências, como prometido pelo Prefeito Anderson Zanon, porém, isso não será possível. 

Reportagem: Luciano José Louredo (Douradão)

Foto: Casas Populares

Créditos: Luciano José Louredo (Douradão)